A superficialidade domina a nossa vida no mais amplo sentido da palavra. Assistimos passivamente os acontecimentos no curso natural dos nossos dias passando da infância à velhice, cumprido e descumprido promessas pessoais na expectativa de que algo ou alguma coisa extraordinária possa remeter-nos a um estado de plena harmonia e felicidade. A espera deste algo, por vezes frustrantes deixa um vazio e uma tristeza indefinida. Em outros momentos quando determinadas circunstancias, nos submete a provações como a perda de ente querido, doença ou exclusão social e familiar, mais frustração e sofrimento. Estes fatores nos obrigam a interiorizar e refletir sobre nossa real condição perante as experiências amargas a que somos submetidos. Alguns de nós temos reações de desespero, sentimentos de dor e de tristeza que vai ao fundo da alma, outros, no entanto, reage com revolta, com sentimentos de rancor, impaciência entre outras reações negativas. Há ainda os que reagem com abnegação, apesar da dor, expressam sentimentos de esperança e a fé que logo todo o sofrimento passará. E assim somos movidos a levar a vida com altos e baixos reagindo de acordo com nossas experiências pessoais e então aflora a necessidade de se melhorar.
Passa se o tempo e é possível perceber as repetições dos padrões de comportamento, mesma rotina, mesmos sentimentos e expectativas, até que, novos eventos forçam-nos a olhar novamente para o nosso interior e aí começa tudo de novo. Somos capazes de passar uma vida inteira (encarnação) vivendo na superficialidade sem coragem de ousar, sair do casulo, da mesmice e comodidades do cotidiano. Não buscamos entender ou compreender o que nos impulsiona, ou possa nos impulsionar para uma vida plena, saudável e sem sacrifícios. Deixamos passar oportunidades e mais oportunidades de rever e mudar comportamentos que só nos
escravizam.
É preciso romper com o véu da ignorância e sair da zona de conforto. Tudo caminha para a evolução, o universo está em contínua expansão e não podemos ficar parados esperando por milagres. É preciso agir, ir à busca da nossa verdadeira identidade e descobrir os nossos mais profundos desejos. Quem eu sou? Qual a minha função neste mundo? Precisamos encontrar as respostas e agir com determinação para fazer o que precisa ser feito.
A forma com que o universo nos mostra que estamos nos desviando do caminho, tanto individualmente como coletivamente é através da DOR, dos sofrimentos e obstáculos que teimosamente insistimos enfrentar. Individualmente contraímos doenças e limitações físicas e no coletivo, crises econômicas e financeiras bem como catástrofes de todas as espécies. Mesmo contra nossa vontade somos obrigados a frear nossos impulsos materialistas e se voltar para o interior, para o "interior" de nossas almas dilaceradas e sedentas da realidade DIVINA. Acontece que, no momento de dor e sofrimento, quando temos a oportunidade de nos conectarmos com DEUS, fazemos o contrário e damos vazão a revolta, ódio, incompreensão, descrença e muitos outros sentimentos negativistas.
Qualquer desconforto, sofrimento ou fragilidade na saúde é um pedido de socorro que a nossa alma nos faz. A nossa essência foi extraída no CRIADOR, para viver uma vida plena no amor e justiça, ser feliz, saudável e irradiar a LUZ. Se isso não está acontecendo é porque estamos fazendo tudo errado. (Mateus-11,28).
O alerta já foi dado, neste orbi, esta é a última geração de encarnados negativistas. O planeta está em transição, sendo preparado para ressoar em outras frequências, em frequências mais elevadas. A nova geração de seres humanos deverá ressoar na frequências do amor. Seres negativos e ancorados na materialidade deverão ser levados para outras regiões compatíveis com o que ressoam. (João-14).
Estamos vivendo a era de separação do trigo e o joio, o juízo final, o apocalipse. Ao contrário do que a maioria dos seres humanos acredita e esperam, todas estas coisas já estão em curso. Para aqueles que têm a alma ancorada na materialidade, infelizmente terão que suportar toda a carga de sofrimento que estes eventos trarão consigo. De fato haverá tremor e ranger de dentes. Entenda! A transformação/ salvação é um processo interno, é solitário e uno com DEUS, é onde todos estes eventos ocorrem no seu interior. Pode se dizer que é a conversão por amor, mas todos tem o livre arbítrio, e tem a liberdade de optar pela dor. “Quem tem olhos de vê que vejam, quem tem ouvidos de ouvir ouçam”. (Mateus-15,13).
Quem tem a ALMA ancorada na matéria fatalmente sofrerá, terá que se sucumbir a realidade “única”, para que possa emergir (Despertar). Na espiritualidade não existe contemplação infinita, mas trabalhos e conhecimentos como forma de evolução/ crescimento. É preciso conscientizar-se que espiritualidade nada tem a ver com religião, está relacionada à nossa essência primordial, somos centelhas DIVINAS em pleno manifesto, experienciando e vivendo na materialidade. Nosso principal objetivo é o autoconhecimento, entender as leis naturais, e permitir que DEUS trabalhe através e por nós. Sois Deuses lembra? (Salmo 82).
Retirar o véu da ignorância é, portanto, aprender experienciar, estudar os princípios fundamentais que regem a interação do homem com o homem e toda a natureza, com todos os seus elementos. É ter o entendimento que somos conectados com o TODO e com tudo e a nossa responsabilidade é muito maior que podemos supor. Somos cocriadores conscientes, isso significa que não devemos esperar e acreditar em MILAGRES, nós somos e devemos manifestar os milagres. (João-14,12)
E disse Jesus:
"e conhecereis a verdade e a verdade o libertará" (João-8,32)
Viva na gratidão, somos todos UM.