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domingo, 29 de março de 2020

Nobre Silêncio

Se tiver vontade e a paciência para refletir cada paragrafo do texto abaixo, poderá sentir a manifestação do seu EU supremo a lhe sussurrar o segredo do verdadeiro sentido da vida. É um texto que além de inspiração nos proporciona uma oportunidade de aprender exteriorizar o que temos de melhor. Eu espero que aqueles que fizerem a leitura possam sentir a harmonia da energia que é transmitida, se não sentir é porque não está silenciando o suficiente!

Viva na gratidão, somos todos UM!



"Nobre Silêncio


... Em meio ao silêncio, observe as qualidades e potenciais naturais de sua mente, sem criá-los, mas reconhecendo o reflexo destas qualidades no próprio movimento da mente através dos sentidos físicos e dos eventos mentais.

Perceba este movimento ocorrendo dentro de um espaço mental, livre, desobstruído, luminoso, criativo e naturalmente expansivo. Este espaço luminoso é sua verdadeira natureza.

Vá no seu próprio ritmo, sem pretensões ou buscas. Não há nada a ser realizado ou atingido. Esta natureza já é, sua presença faz parte de nosso ser, porém tem passado desapercebido pela nossa cegueira cognitive, nossos condicionamentos e marcas de hábito.

Inspirando e expirando, pacientemente (em paz e cientes), vamos soltando, vamos relaxando, aprendendo a sentir o espaço tranquilo onde toda a experiência se manifesta. Gradualmente, vamos nos familiarizando com isso dentro do nosso próprio tempo, respeitando nosso momento e capacidades. Nosso prática é a gentileza, a compreensão e a bondade amorosa para com nossa mente, energia e corpo. É isso que estamos cultivando em nossos corações.

O melhor tempo de meditação é aquele tempo que conseguimos desenvolver qualidade em nossa prática, não impaciência, perturbação e sofrimento. Devemos nutrir coisas boas no momento de nossa prática espiritual, sem forçar nada, respeitando nosso corpo, sendo gentil com nossa energia e carinhoso com nossa mente. Inicie seu estudo, sem pressa, degustando cada palavra, cada frase, cada exemplo, cada insight."...



quinta-feira, 26 de março de 2020

Religioso x Espiritualista

Na medida em que despertamos para a "realidade única", nossa percepção se amplia em todos os sentidos. O sistema de crença é constantemente transmutado. O que antes fazia sentido e era uma certeza incontestável, em outro momento já não mais faz tanto sentido, e ou aos poucos ganha novo significado. Quando surge o conflito interpessoal entre manter a crença anterior ou aderir a novos conceitos, o importante é manter o equilíbrio emocional, ou seja, estar com o CORAÇÃO aberto, a fim de ter uma mínima condição de absorver e aceitar que tudo é mutável. Vivemos em um mundo onde a razão dita regras, mas há que se ponderar que, a racionalidade sem liberdade e criatividade pode causar "cegueira" e dureza do coração. Um coração endurecido entorpece a mente. A razão só pode deixar a pessoa mais intelectual, e isso não é o suficiente para um desperto. Mesmo tendo todo um conhecimento cientifico, o homem se torna pequeno se não compreender qual a real força que move o universo.

 É por isso que no atual estado de consciência que me encontro, não é possível aceitar qualquer semelhança entre religião e espiritualidade. É comum ouvir de religiosos, quando em elevada determinação para cumprir com a rotina de suas congregações, se denominarem religioso espiritualizado! É aí que a meu ver é um equivoco, e por isso esta proposta para reflexão. Deve se questionar: Qual a diferença entre um e outro? Que importância faz a distinção? Se aceitável a diferença, devo ser religioso ou espiritualista? Há que se refletir sobre estes questionamentos.

Pode se conceituar o religioso como: Submisso à instituição estruturada. Estrutura vertical sobre os pilares dogmáticos. Isso significa que o individuo religioso não tem liberdade, principalmente de manifestação nem questionamento na regulamentação doutrinária. Salvo exceção se, tal religioso detenha a soberania no organograma estrutural e funcional da instituição que segue. Ao ser inserido na entidade religiosa mais adaptável, a pessoa deve cumprir com todos os preceitos e princípios por ela estabelecidos. É uma "moeda de troca". O fiel cumpre com todas as suas obrigações de congregado e a congregação o recompensa, o habilita e lhe dá a garantia de "salvação" no reino dos céus. “Uma suposta “santidade” sob o pretexto de ser o representante e autoridade máxima de Deus, sobre a terra”. Pressupõe-se que o individuo por si mesmo não é digno de falar face a face com o TODO poderoso, e que Deus só o receberá como filho (a) na sua glória se tiver a benção e a aprovação desta ou daquela igreja.
 
A denominação espiritualista advém de ESPIRITO, que na maioria das religiões é chamado de alma. Alma e espirito é a mesma coisa. Ser espiritualista é não se sujeitar a imposições dogmáticas ou quaisquer outras imposições. Para um espiritualista a VERDADE, como tudo no universo é mutável. Significa que ser espiritualista é ser livre. Os espiritualistas como indivíduos se, diferenciam pelo grau de evolução em que se encontram, isto é, nível de experiências e aprendizados no plano material. Porém esta distinção é irrelevante à medida que a pessoa tem a consciência expandida e se vê conectada ao TODO, sabe-se que somos UM com o CRIADOR. A única certeza imutável que tem um espiritualista é que, somos seres energéticos abitando temporariamente um corpo material. Por tanto, vivemos em constantes ciclos de encarnação até adquirir as experiências necessárias para se libertar do corpo físico. Para dialogar com Deus o espiritualista não necessita de espaço físico, estar em comunidades ou ter um intermediador, ele tem a firme convicção de que Deus o ouve, fala com ele, age por ele e através dele. O espiritualista afirma que é uma CENTELHA divina em um processo de individuação, à medida que compreende e se submete à apenas as leis da EVOLUÇÃO (Naturais) assim como tudo e todos seres, animados e inanimados. 
 
Então como distinguir espiritualista e religioso? Para o religioso não existe reencarnação, a crença é na ressurreição, "um dia" tudo terá um fim e neste dia Jesus virá e ressuscitará todos os mortos e, fará a seleção dos considerados justos e merecedores da vida eterna. O espiritualista busca o autoconhecimento, após estar demasiado cansado de encarnar. Tem a consciência que a eternidade é mais uma oportunidade de ELEVAR-se aprendendo e trabalhando. Esta é a sua salvação.
Que importa fazer distinção entre religioso e espiritualista? Não tem a menor importância, não irá acrescentar na evolução de um ou de outro. O Ego é que se alimenta de "separação", individuação e conceito. Porém para estudos, reflexão e aprendizado pode ser que agregue como informação.
Tem diferença entre um e outro? Conceitualmente sim. Devo ser religioso ou espiritualista? Deus nos presenteou com o LIVRE-ARBÍTRIO e, então podemos ser o que quisermos fazer o que quisermos. Temos que ter em mente que, as nossas escolhas tem consequências e é somente nossa a responsabilidade. Posteriormente pagaremos a conta ou receberemos os dividendos meritórios. Se você é um religioso e depois de ler este texto sentiu-se atraído à espiritualidade é bom refletir o que disse Lucas em seu evangelho no capitulo 12 versículo 48:
 
“Mas aquele que não a conhece e pratica coisas merecedoras de castigo, receberá poucos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido”.
 
Tem pessoas que quando percebe a responsabilidade que é ser espiritualista, verá a sua vida mudar e nunca mais ser a mesma pessoa.

Viva na gratidão, somos todos UM.

terça-feira, 24 de março de 2020

Sob o véu da ignorância



A superficialidade domina a nossa vida no mais amplo sentido da palavra. Assistimos passivamente os acontecimentos no curso natural dos nossos dias passando da infância à velhice, cumprido e descumprido promessas pessoais na expectativa de que algo ou alguma coisa extraordinária possa remeter-nos a um estado de plena harmonia e felicidade. A espera deste algo, por vezes frustrantes deixa um vazio e uma tristeza indefinida. Em outros momentos quando determinadas circunstancias, nos submete a provações como a perda de ente querido, doença ou exclusão social e familiar, mais frustração e sofrimento. Estes fatores nos obrigam a interiorizar e refletir sobre nossa real condição perante as experiências amargas a que somos submetidos. Alguns de nós temos reações de desespero, sentimentos de dor e de tristeza que vai ao fundo da alma, outros, no entanto, reage com revolta, com sentimentos de rancor, impaciência entre outras reações negativas. Há ainda os que reagem com abnegação, apesar da dor, expressam sentimentos de esperança e a fé que logo todo o sofrimento passará. E assim somos movidos a levar a vida com altos e baixos reagindo de acordo com nossas experiências pessoais e então aflora a necessidade de se melhorar.

Passa se o tempo e é possível perceber as repetições dos padrões de comportamento, mesma rotina, mesmos sentimentos e expectativas, até que, novos eventos forçam-nos a olhar novamente para o nosso interior e aí começa tudo de novo. Somos capazes de passar uma vida inteira (encarnação) vivendo na superficialidade sem coragem de ousar, sair do casulo, da mesmice e comodidades do cotidiano. Não buscamos entender ou compreender o que nos impulsiona, ou possa nos impulsionar para uma vida plena, saudável e sem sacrifícios. Deixamos passar oportunidades e mais oportunidades de rever e mudar comportamentos que só nos escravizam

É preciso romper com o véu da ignorância e sair da zona de conforto. Tudo caminha para a evolução, o universo está em contínua expansão e não podemos ficar parados esperando por milagres. É preciso agir, ir à busca da nossa verdadeira identidade e descobrir os nossos mais profundos desejos. Quem eu sou? Qual a minha função neste mundo? Precisamos encontrar as respostas e agir com determinação para fazer o que precisa ser feito.

A forma com que o universo nos mostra que estamos nos desviando do caminho, tanto individualmente como coletivamente é através da DOR, dos sofrimentos e obstáculos que teimosamente insistimos enfrentar. Individualmente contraímos doenças e limitações físicas e no coletivo, crises econômicas e financeiras bem como catástrofes de todas as espécies. Mesmo contra nossa vontade somos obrigados a frear nossos impulsos materialistas e se voltar para o interior, para o "interior" de nossas almas dilaceradas e sedentas da realidade DIVINA. Acontece que, no momento de dor e sofrimento, quando temos a oportunidade de nos conectarmos com DEUS, fazemos o contrário e damos vazão a revolta, ódio, incompreensão, descrença e muitos outros sentimentos negativistas.

Qualquer desconforto, sofrimento ou fragilidade na saúde é um pedido de socorro que a nossa alma nos faz. A nossa essência foi extraída no CRIADOR, para viver uma vida plena no amor e justiça, ser feliz, saudável e irradiar a LUZ. Se isso não está acontecendo é porque estamos fazendo tudo errado. (Mateus-11,28).

O alerta já foi dado, neste orbi, esta é a última geração de encarnados negativistas. O planeta está em transição, sendo preparado para ressoar em outras frequências, em frequências mais elevadas. A nova geração de seres humanos deverá ressoar na frequências do amor. Seres negativos e ancorados na materialidade deverão ser levados para outras regiões compatíveis com o que ressoam. (João-14).

Estamos vivendo a era de separação do trigo e o joio, o juízo final, o apocalipse. Ao contrário do que a maioria dos seres humanos acredita e esperam, todas estas coisas já estão em curso. Para aqueles que têm a alma ancorada na materialidade, infelizmente terão que suportar toda a carga de sofrimento que estes eventos trarão consigo. De fato haverá tremor e ranger de dentes. Entenda! A transformação/ salvação é um processo interno, é solitário e uno com DEUS, é onde todos estes eventos ocorrem no seu interior. Pode se dizer que é a conversão por amor, mas todos tem o livre arbítrio, e tem a liberdade de optar pela dor. “Quem tem olhos de vê que vejam, quem tem ouvidos de ouvir ouçam”. (Mateus-15,13).

Quem tem a ALMA ancorada na matéria fatalmente sofrerá, terá que se sucumbir a realidade “única”, para que possa emergir (Despertar). Na espiritualidade não existe contemplação infinita, mas trabalhos e conhecimentos como forma de evolução/ crescimento. É preciso conscientizar-se que espiritualidade nada tem a ver com religião, está relacionada à nossa essência primordial, somos centelhas DIVINAS em pleno manifesto, experienciando e vivendo na materialidade. Nosso principal objetivo é o autoconhecimento, entender as leis naturais, e permitir que DEUS trabalhe através e por nós. Sois Deuses lembra? (Salmo 82).

Retirar o véu da ignorância é, portanto, aprender experienciar, estudar os princípios fundamentais que regem a interação do homem com o homem e toda a natureza, com todos os seus elementos. É ter o entendimento que somos conectados com o TODO e com tudo e a nossa responsabilidade é muito maior que podemos supor. Somos cocriadores conscientes, isso significa que não devemos esperar e acreditar em MILAGRES, nós somos e devemos manifestar os milagres. (João-14,12)

 E disse Jesus:
"e conhecereis a verdade e a verdade o libertará" (João-8,32)

 Viva na gratidão, somos todos UM.

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