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sábado, 17 de abril de 2021

ORAR - Um ato de conexão com a FONTE_PARTE-2

 Conhecimento e comunhão

De todas as experiencias que tive com oração dois aspectos me provaram que tudo o que me foi ensinado a respeito, não demostra a real capacidade que temos de experimentar e vivenciar a profundidade, essência e o poder da oração. A verdadeira conexão com DEUS, O TODO, CRIADOR, A FONTE, PAI,  PAI/MÃE-VIDA, Seja qual for o nome que queiramos usar ou o nome que seja designado pelas livros sagrados e as religiões ou doutrinas (assunto para um próximo post).

O primeiro destes aspectos é o conhecimentoTudo o que sabemos é o que nos foi passado de geração a geração. E levando em conta que é inerente em nós humanos o temor ao 'desconhecido", somos levados a crer e fortalecer crenças baseadas nas experiencias e vivencias de terceiros. Não que aprender com experiencia de outros seja algo negativo, porém determinados conhecimentos só podem dar bons frutos quando a experiencia é vivida e sentida em sua plenitude. É necessário o sacrifício, porque não satisfaz ter o conhecimento é fundamental tornar-se o conhecimento, mas não é tarefa fácil. Obviamente não me refiro aqui ao conhecimento disponível no mundo material. Por isso Jesus costumava declarar: “Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos". Não se enganem com o termo: Pequeninos, pois seu significado vai além das traduções literária. Jesus não se referia a pobres e ignorantes que mendigavam por comida e entendimento das mazelas do mundo. Estes "pequeninos" são as raras criaturas humanas que se dispôs a trilhar seu caminho, ouvir e seguir seus ensinamentos, são as raras criaturas que se transformaram em puro conhecimento.

O outro aspecto é a comunhão. A verdadeira e única comunhão com Deus. Em nada tem a ver com a comunhão proclamada, ensinada e simbolizada como "o corpo de Jesus". Ao contrário, o simbolismo assim como rituais e adorações criam gigantescas barreiras entre o homem/ Divino, ego/ Centelha. Há benefícios nesta comunhão superficial mas, não é duradoura e não impulsiona o individuo a elevação espiritual. Deus espera mais de nós. Anseia que sejamos capazes de compreender e colocar em prática aquilo que nos sopra, inspira e ressoa. Que tenhamos coragem suficiente de assumir nosso papel de co-criadores desbloqueando em nosso ego a força criativa que emana o puro amor incondicional. "Não crês que Eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que Eu vos digo não as digo em minha própria autoridade; mas o Pai, que habita em mim, realiza as suas obras." Jo, 14,20. Isso sim, é a verdadeira comunhão, é tornar-se UM com o PAI.

É possível concluir que oração é comunhão consciente. E isso significa uma poderosa comunicação com Deus. É ouvir e não falar, é permitir que ele FAÇA, o que precisa ser feito por meio de nós, é agradecer e não rogar, porque a nosso respeito tudo ELE sabe, todas as nossas necessidades supridas está, somos nós que não sabemos a seu respeito e muito menos de nós mesmos.

No último post de "ORAR - Um ato de conexão com a FONTE" irei relatar uma experiencia pessoal de conexão com Deus. Um dos raros momentos de experiencia que talvez só possa ser compreendida por quem já experimentou, e com certeza poderá dar uma outra visão para quem leu este post e de alguma forma pode não ter apreciado seu conteúdo. Se ainda não leu, leia também o post inicial clicando aqui: ORAR - Um ato de conexão com a FONTE_PARTE-1Que a LUZ esteja com você.


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